Na noite de sábado último, 21 de junho, houve, nas dependências da Escola Chico Romão, um novo encontro de formação pastoral presidido por nosso guia pastoral Rian Miranda.
O tema da formação foi a Carta Encíclica 'Lumen Fidei' (A Luz da Fé), feita em sua maior parte pelo papa emérito Bento XVI e concluído e assumido pelo papa Francisco.
O objetivo dessa formação foi procurar melhor conhecer o dom da fé, esta que, segundo a encíclica, está diretamente ligada ao amor e à verdade; aprofundar o caráter da luz da fé na vida do crente e revigorar a própria fé no Deus Criador.
Foi estudado, à luz da Bíblia e à luz da Encíclica, a história do percurso da fé, desde Abraão, o pai da fé, até os nossos dias, fé esta que nos foi transmitida pela Igreja que é a mãe da fé, como assinala a 'Lumen Fidei'.
Nosso guia pastoral resumiu a Carta papal em um simples frase: "Fé: Ouvir, Ver e Tocar". No âmbito da fé, afirmou Rian, é necessário silenciar a vida, o coração, a mente, e, em oração, ouvir a voz de Deus o qual a cada dia nos chama para Si, nos indica os caminhos corretos, responde as inquietações da nossa alma. Disse também que ter a verdadeira luz da fé é saber ver a criação, o próximo e a si mesmo com os olhos de Jesus - olhar amoroso, compassivo, piedoso, fraterno. Acrescentou ainda que o crente deve tocar Deus. Tocar por meio da oração, semelhante ao toque daquela mulher que tocou no manto de Jesus em meio à multidão que O cercava, por meio da carne sofrida de Cristo que são os enfermos, marginalizados, oprimidos e excluídos.
A fé nos possibilita resplandecer a incessante luz emanada de Jesus, aurora do mundo, em nosso meio, luz essa que é capaz de dissipar as trevas, a solidão, o desespero, a angústia, disse nosso guia pastoral.
Por fim, Rian Miranda exortou que todos são chamados a ser luz no mundo, assim como é dito no Evangelho: "sois o sal e a luz do mundo'"; e que devemos ser sempre vigilantes para que a luz da fé não se apague e nos faça se perder em meio à escuridão.
O encontro foi concluído com a oração de súplica pela fé, suplicando que, assim como a luz da vela que cada um portava acesa, a nossa fé fosse reluzente, ardente de amor e que nos faça consumir na bondade de Deus; e com a oração do papa Francisco à Maria que encerra a Carta Encíclica.
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