quarta-feira, 27 de março de 2013

Abertura da Semana Santa


Domingo, 24 de março, em comunhão com toda a Igreja no mundo, nossa Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus abriu a Semana Santa de modo festivo através dos ritos da Missa de Ramos, esta que relembra a chegada de Jesus em Jerusalém sobre um jumentinho, sendo Ele aclamado pelos hebreus com ramos de oliveira.

Com uma participação maciça dos fiéis que lotaram a Matriz, a solene Missa fora presidida pelo nosso pároco Pe. Ricardino e animada pelo nosso Coral Sagrada Família.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Homilia do Papa Francisco na Missa de sua inauguração papal




Queridos irmãos e irmãs!

Agradeço ao Senhor por poder celebrar esta Santa Missa de início do ministério petrino na solenidade de São José, esposo da Virgem Maria e patrono da Igreja universal: é uma coincidência densa de significado e é também o onomástico do meu venerado Predecessor: acompanhamo-lo com a oração, cheia de estima e gratidão.

Saúdo, com afecto, os Irmãos Cardeais e Bispos, os sacerdotes, os diáconos, os religiosos e as religiosas e todos os fiéis leigos. Agradeço, pela sua presença, aos Representantes das outras Igrejas e Comunidades eclesiais, bem como aos representantes da comunidade judaica e de outras comunidades religiosas. Dirijo a minha cordial saudação aos Chefes de Estado e de Governo, às Delegações oficiais de tantos países do mundo e ao Corpo Diplomático.

Ouvimos ler, no Evangelho, que «José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa» (Mt 1, 24). Nestas palavras, encerra-se já a missão que Deus confia a José: ser custos, guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se alarga à Igreja, como sublinhou o Beato João Paulo II: «São José, assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da qual a Virgem Santíssima é figura e modelo» (Exort. ap.Redemptoris Custos, 1).

Como realiza José esta guarda? Com discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender. Desde o casamento com Maria até ao episódio de Jesus, aos doze anos, no templo de Jerusalém, acompanha com solicitude e amor cada momento. Permanece ao lado de Maria, sua esposa, tanto nos momentos serenos como nos momentos difíceis da vida, na ida a Belém para o recenseamento e nas horas ansiosas e felizes do parto; no momento dramático da fuga para o Egipto e na busca preocupada do filho no templo; e depois na vida quotidiana da casa de Nazaré, na carpintaria onde ensinou o ofício a Jesus.

Como vive José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus sinais, disponível mais ao projecto d’Ele que ao seu. E isto mesmo é o que Deus pede a David, como ouvimos na primeira Leitura: Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio; e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo seu Espírito. E José é «guardião», porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele, queridos amigos, vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação!

Entretanto a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus!

E quando o homem falha nesta responsabilidade, quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra lugar a destruição e o coração fica ressequido. Infelizmente, em cada época da história, existem «Herodes» que tramam desígnios de morte, destroem e deturpam o rosto do homem e da mulher.

Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito económico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos «guardiões» da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para «guardar», devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura.

A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura. Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura!

Hoje, juntamente com a festa de São José, celebramos o início do ministério do novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre o amor, segue-se o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas. Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afecto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas aqueles que servem com amor capaz de proteger.

Na segunda Leitura, São Paulo fala de Abraão, que acreditou «com uma esperança, para além do que se podia esperar» (Rm 4, 18). Com uma esperança, para além do que se podia esperar! Também hoje, perante tantos pedaços de céu cinzento, há necessidade de ver a luz da esperança e de darmos nós mesmos esperança. Guardar a criação, cada homem e cada mulher, com um olhar de ternura e amor, é abrir o horizonte da esperança, é abrir um rasgo de luz no meio de tantas nuvens, é levar o calor da esperança! E, para o crente, para nós cristãos, como Abraão, como São José, a esperança que levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em Cristo, está fundada sobre a rocha que é Deus.

Guardar Jesus com Maria, guardar a criação inteira, guardar toda a pessoa, especialmente a mais pobre, guardarmo-nos a nós mesmos: eis um serviço que o Bispo de Roma está chamado a cumprir, mas para o qual todos nós estamos chamados, fazendo resplandecer a estrela da esperança: Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu!

Peço a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o meu ministério, e, a todos vós, digo: rezai por mim! Amen

domingo, 17 de março de 2013

Primeiro Angelus de Francisco



Da janela de seu apartamento papal, defronte a uma grande multidão de fiéis oriunda de todos os lugares do mundo, sob calorosos aplausos, o Papa Francisco refletiu o evangelho de hoje e rezou seu primeiro Angelus (oração mariana).

Com sorrisos na face, demonstrando seu afeto de pai para com seus filhos, ele afirmou a alegria de estar com todos os presentes naquele momento, neste “dia do Senhor, dia de se cumprimentar, de se encontrar e conversar, como aqui, agora, nesta Praça, uma praça que graças à mídia, é o tamanho do mundo!”, afirmou o Santo Padre.

Lembrando o episódio da mulher adúltera que Jesus salva da condenação, Francisco ressaltou o valor e a importância da misericórdia e do perdão nos dias de hoje: “Deus jamais se cansa de nos perdoar. Nós é que nos cansamos de pedir perdão. Temos de aprender a ser misericordiosos com todos”, afirmou.

Continuou: “Vocês já pensaram na paciência que Deus tem com cada um de nós? É a sua misericórdia: Ele nos compreende, nos recebe, não se cansa de nos perdoar se soubermos voltar a Ele com o coração arrependido. É grande a misericórdia do Senhor!”

E se Deus não se cansa de perdoar, por que tantos fatos de desumanidade, de falta de fraternidade há em nosso meio? Qual é o verdadeiro problema? O Sumo Pontífice afirmou: “É, o problema é que nós nos cansamos de pedir perdão a Deus."

"Invoquemos a intercessão de Nossa Senhora, que teve em seus braços a misericórdia de Deus em pessoa, no menino Jesus”, disse o Sacerdote de Cristo após sua breve reflexão iniciando, assim, a oração do Angelus.

Uma Grande Alegria

Na tarde de quarta-feira, 13 de março, dia consagrado a Nossa Senhora, às 15h07min (horário de Brasília), pudemos ouvir a jubilosa saudação:

Annuntio vobis gaudium magnum;
habemus Papam:
Eminentissimum ac Reverendissimum Dominum,
Dominum Georgium Marium
Sanctae Romanae Ecclesiae Cardinalem Bergoglio
qui sibi nomen imposuit
Franciscum


Esta data é para nós, cristãos católicos, histórico e de uma relevância fundamental na caminha da Santa Mãe Igreja, esta que assumirá, com o novo Sumo Pontífice, um renovado rumo evangelizador.

Enquanto o mundo especulavam nomes para a eleição do segundo Conclave do terceiro milênio, entre eles o nome do cardeal brasileiro Dom Odílio Scherer, o Espírito Santo atuava com uma prudência e uma liberdade inigualável, como afirmaram muitos cardeais que participaram do Conclave, concedendo o discernimento para a escolha do pastor do rebanho de Cristo.

De forma surpreendente, o nome escolhido fora o do cardeal Jorge Mario Bergoglio, natural da Argentina e descendente de italianos. Um homem ungido por Deus, que demonstra ao mundo exemplo de simplicidade, humildade e caridade; um padre jesuíta que se preocupa com a verdadeira evangelização dos povos, nações e culturas; um Papa que escolheu o nome Francisco, inspirado no exemplo de santidade e humildade de São Francisco de Assis.

É com imensa alegria que o acolhemos como nosso novo Santo Padre e, concomitantemente, elevamos a Deus nossas orações suplicando força, sabedoria, discernimento e coragem para o Papa da humildade, Papa Francisco.


Via Sacra

Na noite de sexta-feira, 08 de março, a Pastoral da Familia coordenou a Via Crucis na Rua Pedro Bezerra, abordando o tema, em todas as estações dos passos sofridos de Cristo, 'Juventude e Fraternidade' da Campanha da Fraternidade desta ano.

Nesta Via Sacra os jovens, a convite da Pastoral, participaram ativamente das meditações da paixão, morte, cruz e ressurreição do Unigênito de Deus. 


sábado, 9 de março de 2013

Assembleia Pastoral - Março 2013

Terça-feira, 05 de março, os membros pastorais se reuniram para realizarem a nova Assembleia Pastoral, na qual foi analisado as realizações feitas no cronograma passado e, sobretudo, foi feito o novo calendário de atividades que deverão ser seguidos neste mês de março.

Esta Assembleia foi realizada na noite desse mesmo  dia na residência do casal coordenador-geral da pastoral, Valdemar Peixoto e Teresinha Medeiros.

Abaixo segue o novo calendário pastoral estalecido:


Cronograma de Movimentos da Pastoral da Família

Março / 2013
Domingo
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Sábado


01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
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15
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18
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29
30
31
01
02
03
04
05
06





Dia 01: Via Sacra nas ruas – movimento paroquial.
Dia 02: Terceiro encontro da CF2013 na rua Santa Luzia, às 19h30min.
Dia 05: Assembleia Pastoral realizada na casa do casal membro Teca e Valdemar, às 19h30min.
Dia 06: Via Sacra na Igreja Matriz coordenada pela pastoral familiar.
Dia 08: Via Sacra na Rua Pedro Bezerra coordenada pela pastoral às 19h.
Dia 09: Quarto encontro da CF2013 na Rua 15 de Novembro, às 19h30min, na casa de Expedito Lopes.
Dia 11: Adoração reservada ao Santíssimo às 19h na Igreja.
Dia 12: Ensaio do Coral Sagrada Família no Auditório João Paulo II, às 19h30min.
Dia 13: Via Sacra na Igreja Matriz – movimento paroquial.
Dia 15: Via Sacra nas ruas – movimento paroquial.
Dia 16: Quinto encontro da CF 2013 na Rua 15 de Novembro, às 19h30min.
Dia 17:Liturgia dominical da Santa Missa da noite.
Dia 19: Ensaio do Coral Sagrada Família às 19h30min no Auditório João Paulo II.
Dia 20: Via Sacra na Igreja Matriz – movimento paroquial.
Dia 22: Via Sacra nas ruas – movimento paroquial.
Dia 23: Sexto e último encontro da CF 2013 na Rua 15 de Novembro, às 19h30min.
Dia 24: Domingo de Ramos – Coral Sagrada Família animará a Santa Missa.
Dia 28: Vigília Pascal de 22:00h as 23:00h
Dia 31: Visita aos enfermos.
Dia 06/04: Assembleia Pastoral na casa do casal membro Zé e Senhora às 19h30min.

Salve Sagrada Família!
Assembleia Pastoral – 05 de março de 2013.
 

CF 2013 em Família


A Igreja Católica no Brasil vivência, pela 50ª vez, a Campanha da Fraternidade, esta que tem como finalidade aprofundar, no período quaresmal, assuntos essenciais na vida dos homens e das mulheres e na jornada da própria Igreja.

Neste ano tem-se como tema 'Fraternidade e Juventude' e como lema a antífona 'Eis-me aqui, envia-me' (Is 6,8).

Seguindo os passos de evangelização da CF, a Pastoral da Família celebrará seis encontros com as famílias das ruas Tancredo Neves, Santa Luzia e 15 de Novembro, nos quais meditarão o tema da Campanha e a liturgia própria da Quaresma.

Os encontros serão realizados nos sábados quaresmais, às 19h30min, nas ruas acima mencionadas.