domingo, 26 de agosto de 2012

Semana Nacional da Família

 

A Semana Nacional da Família, celebrada nos dias 12 a 18 de agosto, será vivenciada em nossa cidade, por decisão do nosso pároco, nos dias 27 a 31 de agosto; e não terá como tema "A FAMÍLIA: O TRABALHO E A FESTA", que foi o tema adotado na Jornada da Famíla, em Milão, presidida por Sua Santidade Bento XVI, e adotado pela CNBB para tal semana no Brasil, justificando que nossa Paróquia aderiu o tema "POR UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL, NA GRAÇA DE DEUS", formulado pelo Centro de Pastoral Popular.



Será uma semana de muita oração e bênçãos para as nossas famílias e para nossa Pastoral Familiar.

Durante as noites serão realizados os encontros com as famílias, estes que, sob à luz da Palavra de Deus, refletirá o valor da família e dos aspectos socioculturais e econômicos que assolam a mesma; bem como serão verdadeiras orações em favor da santificação dos nossos lares.

Desejo a todos os meus irmãos da Pastoral Familiar uma proveitosa semana, e que possam, por meio dos encontros, revigorarem vossa fé e vossa esperança em famílias mais santas e mais felizes. Rogo a Deus que todos vós, que formamos a família pastoral, sejamos verdadeiros canais das copiosas e fecundas bênçãos do Deus de Amor e que consigamos, com o chamado de Cristo, produzir frutos de santidade.

Sexta-feira, 31 de agosto, encerraremos a Semana da Família com uma animada e festiva celebração.

A todos uma abençoada semana!

Cordialmente,

Rian Miranda Arruda de Carvalho Barros
Guia Pastoral

21º Domingo do Tempo Comum


A Santa Missa celebrada neste domingo, 21º Domingo do Tempo Comum (26/08/2012), às 19h30min, na Igreja Matriz de Santa Teresinha do Menino Jesus, presidida pelo nosso pároco Pe. Vicente de Paulo, foi animada pelo Coral Sagrada Família, que é um órgão da nossa Pastoral Familiar.

Seguindo o contexto do mês vocacional, foram escolhidos para animar a Santa Missa cantos vocacionais e cantos que valorizam a família, seguindo os preceitos da Pastoral, bem como da liturgia diária.

Com a graça de Deus, sob a proteção da Sagrada Família, este coral vêm produzindo muitos frutos bons. A harmonia, o compasso, o ritmo, o entrosamento já são características vividas não somente no momento de cantar, e sim no cotidiano entre os membros pastorais.

Salve Sagrada Família!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Festejos da Excelsa Padroeira Santa Teresinha do Menino Jesus


Nossa Paróquia já está em clima de festa, pois está se aproximando o período dos festejos em honra à querida e amada padroeira Santa Teresinha do Menino Jesus, a Santa das Rosas e das Missões.
A programação da festa já foi organizada pelo pároco juntamente com os movimentos, grupos e pastorais da nossa comunidade.
Neste ano, temos como tema: "Com Santa Teresinha acolhemos Jesus, nossa alegria"; tema este que está em comunhão com o tema central dos festejos da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora da Conceição Aparecida ("Com a Mãe Aparecida acolhemos Jesus, nossa alegria").
A festa, culturalmente, inicia-se dia 07 de setembro com a caminha do pau da bandeira, sendo ele estiado na Praça da Matriz, e com a Santa Missa de abertura.
Nos dias 08 a 16 de setembro prosseguem as novenas na Praça da Matriz, bem como bingos, desfiles e demais movimentos culturais.
No dia 17 de setembro realiza-se a Missa Solene e bênção das rosas pela manhã, e na tarde a procissão com a imagem de Santa Teresinha, encerrando a festa com a Bênção do Santíssimo Sacramento e o arreamento do pau da bandeira.

A última noite de novena (16/09) e a Missa Solene (17/09) serão presididas pelo nosso Pastor Diocesano, Dom Magnus Henrique Lopes.

Dom Magnus Henrique Lopes


A Pastoral da Família está responsável pela animação da terceira noite de novena (10/09), e na sétima noite (14/09) é responsável não só pela animação, mas também pela organização da liturgia e ornamentação do ambiente, juntamente com outros noitários.

VENHA CONOSCO ABRILHANTAR ESTA FESTA EM HONRA A TÃO QUERIDA SANTA COM A SUA PRESENÇA E SUA ANIMAÇÃO!

Viva Santa Teresinha!


Comunicado!

Informamos aos membros pastorais que compõem o Coral Sagrada Família que hoje, 24 de agosto, às 19h30min, haverá ensaio na Igreja Matriz de Santa Terezinha do Menino Jesus. Na oportunidade faremos a última celeção de cantos para a editação do livro de cantos da Pastoral, uma realização da CIPM (Comissão Interna Pastoral de Música).

Os membros da CIPM, por obséquio, já levem a lista de cantos finais.

Esperamos a presença de todos!

Franciélia e Dhyda
Casal Coordenador do Coral Sagrada Família

Rian Miranda
Guia Pastoral

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Papa Bento XVI afirma em sua catequese: "Não existe futuro para a humanidade sem a família"


CATEQUESE
Praça de São Pedro
Vaticano

Quarta-feira, 6 de junho de 2012

Queridos irmãos e irmãs,

“A família, o trabalho e festa”: este foi o tema do Sétimo Encontro Mundial das Famílias, que aconteceu dias atrás em Milão. Trago ainda nos olhos e no coração as imagens e as emoções deste inesquecível e maravilhoso evento, que transformou Milão numa cidade das famílias: núcleos familiares provenientes de todo mundo, todos da alegria de acreditar em Jesus Cristo.

Sou profundamente grato a Deus que me concedeu viver este encontro com as famílias e pela família. Nestes que me escutaram nesses dias encontrei uma sincera disponibilidade para acolher e testemunhar o “Evangelho da Família”. Sim, porque não existe futuro para a humanidade sem a família; em particular os jovens, para aprender os valores que dão sentido à existência, precisam nascer e crescer naquela comunidade de vida e amor que Deus mesmo desejou para o homem e para a mulher.

O encontro com as numerosas famílias provenientes dos diversos continentes ofereceu-me a feliz ocasião de visitar pela primeira vez, como Sucessor de Pedro, a Arquidiocese de Milão. Colheram-me com grande fervor – por isso sou profundamente grato – o Cardeal Angelo Scola, os presbíteros e todos os fiéis, bem como o presidente da Câmara dos Deputados e as outras autoridades.

Assim pude experimentar de perto a fé da população ambrosiana, rica em história, cultura, humanidade e ativa caridade. Na Praça do Duomo, símbolo e coração da cidade, aconteceu o primeiro encontro desta intensa visita pastoral de três dias. Não posso esquecer o abraço caloroso da multidão de milaneses e participantes do VII Encontro Mundial das Famílias, que me acolheram depois ao longo do percurso da minha visita, com as ruas cheias de gente.

Uma extensão de famílias em festa, que com sentimentos de profunda participação se uniu, particular, ao pensamento afetuoso e solidário que eu quis logo dirigir a todos aqueles que precisam de ajuda e conforto, e estão aflitos por causa das várias preocupações, especialmente às famílias mais atingidas pela crise econômica e pelo terremoto.

Neste primeiro encontro com a cidade, quis, antes de tudo, falar ao coração dos fiéis ambrosianos, exortá-los a viver a fé em sua experiência pessoal e comunitária, privada e pública, assim favorecer um autêntico “bem-estar”, a partir da família, redescobrindo-a como principal patrimônio da humanidade.

Do alto do Duomo, a estátua da Virgem Maria com os braços abertos parece acolher com ternura materna todas as famílias de Milão e do mundo inteiro!

Milão me reservou depois uma singular e nobre saudação num dos lugares mais sugestivos e significativos da Cidade, o Teatro alla Scala, onde foram escritas páginas importantes da história do país, sob o impulso de grandes valores espirituais e ideais.
Neste templo da música, as notas da Nona Sinfonia de Ludwing van Beethoven deram voz àquela instância de universalidade e fraternidade, que a Igreja dá continuidade incansavelmente, anunciando o Evangelho. E justamente ao contraste entre este ideal e os dramas da história, e à existência de um Deus próximo, que compartilhou nossos sofrimentos, fiz referência ao fim do concerto, dedicando-o aos muitos irmãos e irmãs atingidos pelo terremoto.

Destaque que, em Jesus de Nazaré, Deus se faz próximo e carrega conosco nossos sofrimentos. Ao término deste intenso momento artístico e espiritual, quis fazer referência à família do terceiro milênio, recordando que é em família que se experimenta, pela primeira vez, como a pessoa humana não foi criada para viver fechada em si mesma, mas em relacionamento com os outros; e é em família que se começa a acender no coração a luz da paz para que ilumine este nosso mundo.

Em seguida, no Duomo cheio de sacerdotes, religiosos e religiosas e seminaristas, à presença de muitos Cardeais e bispos que vieram a Milão de vários países do mundo, celebrei a Hora Média segundo a liturgia ambrosiana. Lá, quis ressaltar o valor do celibato e da virgindade consagrada, tão estimada pelo grande Santo Ambrósio. Celibato e virgindade na Igreja são um sinal luminoso de amor por Deus e pelos irmãos, que parte de um relacionamento sempre mais íntimo com Cristo na oração e se expressa no dom total de si mesmos.

Um momento carregado de grande entusiasmo foi depois o encontro no estádio Meazza, onde experimentei o abraço de uma multidão alegre de rapazes e moças que neste ano receberam ou estão para receber o sacramento da Crisma. A preparação cuidadosa do evento, com significativos textos e orações, bem como coreografias, deu ainda mais estímulo ao encontro. Aos garotos ambrosianos dirigi um apelo a dizer um “sim” livre e consciente ao Evangelho de Jesus, acolhendo os dons do Espírito Santo que permitem formar-se como cristão, viver o Evangelho e ser membros atidos da comunidade. Encorajei-os a serem empenhados, em particular no estudo e no serviço generoso ao próximo.

O encontro com os representantes das autoridades institucionais, empregados e trabalhadores, do mundo da cultura e da educação da sociedade milanesa e lombardia, permitiu-me evidenciar a importância que a legislação e a obra das instituições estatais têm para com o serviço e a tutela da pessoa nos seus múltiplos aspectos, a começar pelo direito à vida, do qual não se pode nunca ser autorizada a supressão deliberada, e o reconhecimento da identidade da própria família, fundada sobre o matrimônio entre um homem e uma mulher.

Depois deste último compromisso dedicado à realidade diocesana e cidadã, fui até o grande Parque Norte, no território de Bresso, onde fiz parte da emocionante Festa dos Testemunhos, intitulado “One world, family, Love” (“Um mundo, família e amor”). Aqui tive a felicidade de encontrar milhares de pessoas, um arco-íris de famílias de todo mundo, já reunidas antes do entardecer na atmosfera de festa e calor autenticamente familiares. 

Respondendo às perguntas de algumas famílias, questões decorrentes se duas vidas e experiências, quis dar um sinal de diálogo aberto que existe entre as famílias e a Igreja, entre o mundo e a Igreja. Fiquei muito tocado pelos testemunhos comoventes dos casais e filhos de diversos continentes, sobre temas quentes dos nossos tempos: a crise econômica, a dificuldade em conciliar os tempos de trabalho com aquelas da família, a disseminação de separações e divórcios, como também questões que tocam adultos, jovens e crianças.

Aqui, gostaria de recordar aquilo que afirmei em defesa do tempo da família, começando por uma certa “prepotência” nos empenhos dos trabalho: o domingo é o dia do Senhor e do homem, um dia no qual todos devem poder estar livres, livres para a família e livre para Deus. Defendendo o domingo, defendemos a liberdade do homem!

Na Santa Missa de domingo, 3 de junho, conclusiva do VII Encontro Mundial das Família, vi a participação de uma imensa assembleia orante, que encheu completamente a área do aeroporto de Bresso, tornando-se quase uma catedral a céu aberto, também graças à reprodução estupenda  dos vitrais manchados do Duomo que estava no palco.

Diante desta infinidade de fiéis, provenientes de diversas nações e profundamente participantes da liturgia muito bem preparada, deixei um apelo para que as comunidades eclesiais se edifiquem sempre mais como família, capazes de refletir a beleza da Santíssima Trindade e para evangelizarem não só com a palavras, mas para irradiarem, com a força do amor vivido, porque o amor é a única força capaz de transformar o mundo.

Além disso, enfatizei a importância da “tríade”: família, trabalho e festa. São três dons de Deus, três dimensões da nossa existência que devem encontrar um equilíbrio harmonioso para construir a sociedade com um rosto humano. Sinto profunda gratidão por estes magníficos dias a Milão. Agradeço ao Cardeal Ennio Antonelli e ao Pontifício Conselho para a Família, a todas as autoridades por sua presença e colaboração para o evento; obrigado também ao Presidente do Conselho de Ministros da República Italiana por ter participado da Santa Missa de Domingo. E renovo um “obrigado” cordial às várias instituições que generosamente cooperaram com a Santa Sé e com a Arquidiocese de Milão para a organização do encontro, que teve grande sucesso pastoral e eclesial e que também ecoou em todo mundo.

Esse, de fato, chamou a Milão novamente um milhão de pessoas, que por diversos dias invadiram pacificamente as ruas, testemunhando a beleza da família, esperança para a humanidade. O Encontro Mundial de Milão resultou, assim, numa eloquente “Epifania” da família, que se mostrou na variedade de suas expressões, mas também na unidade de sua identidade substancial: aquela de uma comunhão de amor, fundada sobre o matrimônio e chamada a ser santuário da vida, pequena Igreja, célula da sociedade.

De Milão foi lançado a todo mundo uma mensagem de esperança, sustentada por experiências vividas: é possível e alegre, mesmo que trabalhoso, viver o amor fiel, “para sempre”, aberto à vida; é possível participar como família da missão da Igreja e da construção da sociedade.

Graças à ajuda de Deus e à especial proteção de Maria Santíssima, Rainha da Família, a experiência vivida em Milão será portadora de frutos abundantes no caminho da Igreja e desejo de uma crescente atenção às causas da família, que é a própria causa do homem e da civilização. Obrigado.

     

Diálogo do Papa Bento XVI com as Famílias


Sua Santidade Bento XVI
 
 
 
 
Diálogo com as Famílias
Festa dos Testemunhos no Parque Bresso de Milão, Itália
Encontro Mundial das Famílias 2012
2 de junho de 2012


1. CAT TIEN (menina do Vietnam):
Oi, Papa. Sou Cat Tien, venho do Vietnam. Tenho sete anos e quero apresentar a minha família: ele é meu pai, Dan, e a minha mãe chama-se Tao, e ele é meu irmãozinho Binh.

Gostaria muito de saber alguma coisa sobre a tua família e sobre quando era pequeno como eu…

SANTO PADRE: Obrigado, querida, e aos pais: obrigado de coração. Agora, você me perguntou como são as recordações da minha família: seriam muitas! Quero dizer somente poucas coisas. O ponto essencial para a família era para nós sempre o domingo, mas o domingo começava já no sábado à tarde. O papai nos dizia as leituras, as leituras do domingo, de um livro muito difundido naquele tempo na Alemanha, onde também eram explicados os textos.
Assim começava o domingo: entravamos já na liturgia, na atmosfera da alegria. No dia seguinte, íamos à Missa. Minha casa era perto de Salisburgo, portanto tínhamos muita música – Mozart, Schubert, Haydn – e quando começava o Kyrie era come se abri-se o céu!

E depois, em casa, era importante, naturalmente, o grande almoço juntos. E depois cantávamos muito: meu irmão é um grande músico, fez composições já quando era garoto para todos nós, assim toda a família cantava. O papai tocava lira e cantava; foram momentos inesquecíveis.

Depois, naturalmente, fizemos viagens juntos, caminhadas, estávamos próximos a um bosque e assim caminhar nos bosques era uma coisa muito linda: aventuras, brincadeiras, etc.

Em uma palavra, éramos um só coração e uma só alma, com tantas experiências comuns, também em tempos muito difíceis, porque era o tempo da guerra, antes da ditadura, depois da pobreza. Mas com este amor recíproco que existia entre nós e esta alegria, também pelas coisas simples, podíamos superar e suportar aquelas coisas.

Parece-me que isto foi muito importante: que também coisas pequenas deram alegria, porque assim se exprimia o coração do outro. E assim, crescemos na certeza que é bom ser um homem, porque víamos que a bondade de Deus se refletia nos pais e nos irmãos.

E para dizer a verdade, se busco imaginar um pouco como será o Paraíso, parece-me sempre como o tempo da minha juventude, da minha infância. Assim, neste contexto de confiança, alegria e amor, éramos felizes e penso que no Paraíso deveria ser similar a como era na minha juventude. Neste sentido, espero ir “para casa”, andando em direção à “outra parte do mundo”.

2. SERGE RAZAFINBONY E FARA ANDRIANOMBONANA (Casal de noivos de Madagascar):
SERGE: Santidade, somos Fara e Serge, e viemos de Madagascar. Conhecemos-nos em Florença, onde estamos estudando, eu engenharia e ela, economia. Estamos noivos há quatro anos e logo que nos formarmos, sonhamos em voltar ao nosso país para dar uma mão a nossa gente, também através das nossas profissões.

FARA: Os modelos familiares que dominam o Ocidente não nos convencem, mas estamos conscientes que também os moldes tradicionalistas da nossa África estão de qualquer forma superados. Sentimos que somos feitos um para o outro; por isso queremos nos casar e construir um futuro juntos. Queremos também que cada aspecto da nossa vida seja orientado pelos valores do Evangelho. Mas falando de matrimônio, Santidade, existe uma palavra que nos atrai mais que outras e que, ao mesmo tempo, nos assusta: o “para sempre”...

SANTO PADRE: Queridos amigos, obrigada por este testemunho. A minha oração vos acompanha neste caminho de noivado e espero que possam criar, com os valores do Evangelho, uma família “para sempre”. Ele disse que há diversos tipos de matrimônio: conhecemos o «mariage coutumier» da África e o casamento ocidental. Também na Europa, para dizer a verdade, até o ano de 1800, havia outro modelo de matrimônio dominante: normalmente o matrimônio era na realidade um contrato dentro do clã, onde se buscava conservar o clã, abrir ao futuro, defender as propriedades, etc.
Buscava-se um para o outro ali no clã, esperando que fossem adequados um para o outro. Assim era em parte também nos nossos países.

Eu me recordo que num pequeno lugar, onde estudei, era em grande parte ainda assim. Mas depois de 1800, segue a emancipação dos indivíduos, a liberdade da pessoa e o matrimônio não é mais baseado sobre a vontade dos outros, mas sobre a própria escolha; precede o namoro, torna-se depois noivado e, então, matrimônio.

No meu tempo todos éramos convictos que este era o único modelo correto e que o amor por si garantisse o “sempre”, porque o amor é absoluto, quer tudo e assim também a totalidade do tempo: é “para sempre”.

Infelizmente, a realidade não era assim: via-se que o namoro é lindo, mas talvez não sempre perpétuo, assim como o sentimento: não permanece para sempre. Então, via-se que a passagem do namoro ao noivado e depois ao matrimônio exige diversas decisões, experiências interiores.

Como disse, é lindo este sentimento de amor, mas deve ser purificado, deve andar num caminho de discernimento, isto é, devem entrar também a razão e a vontade; devem unir-se razão, sentimento e vontade.

No Rito do Matrimônio, a Igreja não diz: “Estão apaixonados?”, mas “quer”, “está decido”. Isto é: a paixão deve se transformar em verdadeiro amor, envolvendo a vontade e a razão num caminho, que é aquele do noivado, de purificação, de maior profundidade, é assim que realmente todo homem, com todas suas capacidades, com o discernimento da razão, a força de vontade, diz: “Sim, esta é a minha vida”.

Eu penso sempre nas bodas de Cana. O primeiro vinho é muito bom: é o namoro. Mas não dura até o fim, deve vir um segundo vinho, isto é deve fermentar e crescer, amadurecer.

Um amor definitivo que se torna realmente “segundo vinho” é mais bonito, melhor que o primeiro vinho. E isso devemos buscar. E aqui é importante também que eu não fique isolado, o eu e o tu, mas que seja envolvida também a comunidade da paróquia, a Igreja, os amigos. Isso, toda a personalização correta, a comunhão de vida com outro, com as família que se apóiam mutuamente, é muito importante e só assim, neste envolvimento com a comunidade, os amigos, a Igreja, a fé, Deus mesmo, cresce um vinho que vai para sempre. Muitas felicidades a vocês!

3. FAMÍLIA PALEOLOGOS (Família grega)
NIKOS: Kalispera! Somos a família Paleologos. Viemos de Atenas. Chamo-me Nikos e ela é minha mulher Pania. E eles são nossos dois filhos: Pavlos e Lydia.

Anos atrás com outros dois sócios, investido tudo aquilo que tínhamos, abrimos uma pequena empresa de informática. Ao desenrolar da atual duríssima crise econômica, os clientes estão drasticamente diminuindo e aqueles que permanecem adiam sempre mais os pagamentos. Mal conseguimos pagar os salários dos nossos dois funcionários, e para nós sócios sobra pouquíssimo.  Assim, para manter a nossa família, todos os dias, passa a sobrar sempre menos. Nossa situação é uma entre tantas, entre milhões de outras. Na cidade, as pessoas viram suas cabeças para baixo; ninguém confia mais em ninguém, falta esperança.

PANIA: Também nós, se não continuar a crescer a providência, mal podemos imaginar como será o futuro para os nossos filhos. Existem dias e noites. Santo Padre, vem a nós perguntar como fazer para não perder a esperança. O que a Igreja pode dizer a toda essa gente, a estas pessoas e a estas famílias sem mais perspectiva?

SANTO PADRE:
Queridos amigos, obrigado por este testemunho que atingiu meu coração e o coração de todos nós. O que podemos responder? As palavras são insuficientes. Devemos fazer alguma coisa de concreto e todos nós sofremos pelo fato de sermos incapazes de fazer algo de concreto. Falamos primeiro de política: parece-me que deveria crescer o sentido de responsabilidade em todos os partidos, que não prometam coisas que não podem realizar, que não busquem somente votos para si, mas que sejam responsáveis pelo bem de todos e que se compreenda que a política é sempre também responsabilidade humana e moral diante de Deus e dos homens. Depois, naturalmente, os indivíduos sofrem e devem aceitar, às vezes sem possibilidade de se defender, a situação como é.

Todavia, podemos também dizer: busquemos que cada um faça o seu possível, pense em si, na família, nos outros, com grande senso de responsabilidade, sabendo que os sacrifícios são necessários para ir a diante.  

Terceiro ponto: o que nós podemos fazer? Esta é minha pergunta, neste momento. Eu penso que talvez a germinação entre as cidades, entre as famílias, entre as paróquias, poderia ajudar. Nós moramos na Europa, agora, uma rede de germinação, são trocas de cultura, algumas muito boas e muito úteis, mas talvez devemos germinar em outro sentido: que realmente uma família do Ocidente, da Itália, da Alemanha, da França, etc, assuma a responsabilidade de ajudar uma outra família. Assim também as paróquias, as cidades: que realmente assuma a responsabilidade, ajudem no sentido concreto. E estejam seguros: eu e muitos outros rezamos por vocês e este rezar não é só dizer palavras, mas abrir o coração a Deus e assim conseguir também criatividade no encontrar soluções. Esperamos que o Senhor ajude-nos, que o Senhor vos ajude sempre! Obrigado.

4. FAMÍLIA RERRIE (Família americana)
JAY: Vivemos próximo a NovaYork. Chamo-me Jay, sou de origem jamaicana e sou contador. Ela é minha mulher Anna, ela é professora auxiliar. E estes são nossos seis filhos, que têm entre 2 e 12 anos. Daqui pode bem imaginar, santidade, que a nossa vida é feita de perenes corridas contra o tempo, de ansiedades, de articulações muito complicadas...

Também para nós, nos Estados Unidos, uma das prioridades absolutas é manter o nosso posto de trabalho, e para fazê-lo precisamos cuidar dos horários e às vezes perdemos mesmo as relações familiares.

ANNA: Certo que não é fácil.... A impressão, Santidade, é que as instituições e as empresas não facilitam a conciliação dos tempos de trabalho com os tempos da família.

Santidade, imaginamos que também para o Senhor não seja fácil conciliar os seus infinitos empenhos com o repouso. Há qualquer conselho para ajudar-nos a reencontrar esta necessária harmonia? No turbilhão de estímulos impostos pela sociedade contemporânea, como ajudar as famílias a viver a festa segundo o coração de Deus?

SANTO PADRE: Grande pergunta e penso entender este dilema entre duas prioridades: a prioridade do posto de trabalho é fundamental e a prioridade da família. E como reconciliar as duas prioridades? Posso somente tentar dar qualquer conselho.

O primeiro ponto: existem empresas que permitem qualquer extra para as famílias – no dia de aniversário, etc. – e vêem que conceder um pouco de liberdade, no fim, faz bem para a empresa, porque reforça o amor pelo trabalho, pelo posto de trabalho. Então, quero aqui convidar os empregadores a pensar na família, a pensar também em como ajudar afim que as duas prioridades possam ser conciliadas.

Segundo ponto: parece-me que se deva naturalmente buscar certa criatividade, e isso não é sempre fácil. Mas ao menos, cada dia levar qualquer elemento de alegria para a família, de atenção, qualquer renuncia à própria vontade para estar junto à família e aceitar e superar as noites, os obstáculos dos quais se falou também antes, e pensar neste grande bem que é a família. E, assim, também no grande cuidado de dar qualquer coisa de bom, cada dia, encontrar uma reconciliação entre as duas prioridades.

E finalmente, tem o domingo, a festa: espero que seja observada na América, o domingo. E assim, parece-me muito importante o domingo, o dia do Senhor e, próprio como tal, também o “dia do homem”, porque somos livres. Este era, na narração da Criação, a intenção original do Criador: que um dia todos fossem livres. Nesta liberdade de um para outro, para si mesmos, se é livre para Deus. E assim, penso que defendemos a liberdade do homem, defendemos o domingo e as festas como dias para Deus e, assim, dias para o homem. Felicidades a vocês! Obrigado.

5. FAMIGLIA ARAUJO (Família brasileira de Porto Alegre)

MARIA MARTA: Santidade, como no resto do mundo, também no Brasil, as falências matrimoniais continuam aumentando.

Chamo-me Maria Marta, ele é Manoel Angelo. Somos casados há 34 anos e já somos avós. Na qualidade de médica e psicoterapeuta familiar encontramos tantas famílias, notamos nos conflitos de casal uma mais acentuada dificuldade para perdoar e aceitar o perdão, mas em diversos casos encontramos o desejo e a vontade de construir uma nova união, qualquer coisa duradoura, também para os filhos que nascem da nova união.

MANOEL ANGELO: Alguns desses casais que se casam novamente gostariam de se reaproximar da Igreja, mas vêem negados os Sacramentos a eles e a desilusão é grande. Se sentem excluídos, marcados por uma sentença definitiva. Estes grandes sofrimentos magoam profundamente quem neles está envolvido; dilacerações que se tornam também parte do mundo e são feridas também nossas, de toda a humanidade.

Santo Padre, sabemos que estas situações e que estas pessoas estão muito no coração da Igreja: quais palavras e quais sinais de esperança podemos dar a eles?

SANTO PADRE: Queridos amigos, obrigado pelo vosso trabalho como psicoterapeutas para as famílias, muito necessário. Obrigado por tudo aquilo que fazer para ajudar estas pessoas que sofrem. Em realidade, este problema dos casais em segunda união é um dos grandes sofrimentos da Igreja hoje. E não temos receitas simples.

O sofrimento é grande e podem somente ajudar as paróquias, os indivíduos, ajudando estas pessoas a suportar o sofrimento deste divórcio. Eu diria que é muito importe saber, naturalmente, a prevenção, isto é, aprofundar desde o início, no namoro, numa decisão profunda, madura. Além disso, o acompanhamento durante o matrimônio, afim que as famílias não estejam nunca sozinhas, mas realmente acompanhadas em seu caminho.

E depois, quanto a essas pessoas, devemos dizer – como ela disse – que a Igreja as ama, mas eles devem ver e sentir este amor. Parece-me um grande desafio para uma paróquia, uma comunidade católica, fazer realmente o possível para que eles se sintam amados, aceitos, que não se sintam “fora”, mesmo que não possam receber a absolvição e a Eucaristia. Eles devem ver que mesmo assim vivem plenamente na Igreja. Talvez, se não é possível a absolvição na Confissão, todavia, um contato permanente com um sacerdote, com um guia espiritual, é muito importante para que possam ver que estão sendo acompanhados, guiados.

Depois, é também muito importante que sintam que a Eucaristia é verdadeira e participada se realmente entram em comunhão com o Corpo de Cristo. Mesmo sem o recebimento “corporal” do Sacramento, podemos estar espiritualmente unidos a Cristo no Seu Corpo. E fazer entender isso é importante, que realmente encontrem a possibilidade de viver uma vida de fé, com a Palavra de Deus, com a comunhão da Igreja e podem ver que o sofrimento deles é um dom para a Igreja, porque serve, assim, para defender também a estabilidade do amor, do Matrimônio; e que este sofrimento não é somente um tormento físico e psíquico, mas é também um sofrimento na comunidade da Igreja, para os grandes valores da nossa fé.

Penso que o sofrimento deles, se realmente interiormente aceito, pode ser um dom para a Igreja. Devem sabê-lo, que justamente assim servem a Igreja, estão no coração da Igreja. Obrigado pelo vosso empenho.

Visita da Esperança

Dalila Alves Lopes

Na tarde de segunda-feira, dia 20 de agosto, os membros da pastoral se reuniram para visitar a matriarca e fundadora da Pastoral Familiar em Moreilândia, Dalila Alves Lopes, que se encontra em um leito na sua residência, para juntos, numa mesma voz e numa mesma fé louvar a Deus pelo dom da vida de tão especial pessoa que é nossa matriarca, bem como para elevar, em oração, os pedidos de bênçãos e graças para ela e sua família.
Foi um encontro sublime, de total comunhão com a graça e a benevolência de Deus, este que continua a abençoar, sem cessar, a nossa querida Dalila.
Como família que somos, continuamos a orar pelo o bem de nossa fundadora e pedimos a todos que a coloquem em suas orações.

Salve Sagrada Família!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Assembleia Pastoral Mensal do mês de Agosto

      Na noite desta sexta-feira, 03 de agosto, fora realizada a Assembleia Pastoral Mensal na residência do casal membro Cicí e Leno.
     Na Assembleia em questão houve muita animação, confraternização, orações, partilha da Palavra de Deus, sobretudo, e principalmente, a programação das atividades e movimentos da Pastoral para o mês de agosto.







     Um quesito da ata da Assembleia fora a análise das circunstâncias dos movimentos que há na comunidade mediante o período eleitoral a fim de que os projetos e movimentos pastorais não sejam prejudicados, evitando choques entre o calendário da Pastoral e o da comunidade. Sendo assim, durante todo o período eleitoral, ficou outorgado que alguns movimentos dos projetos pastorais cessariam, voltando a ser vivenciado após esse mesmo período.
      De acordo com a Assembleia, com a concordância dos membros Pastorais, fora feito o calendário para agosto que segue abaixo:

 
Agosto / 2012
Domingo
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Sábado



01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
01
02
03






 
Dia 03: Assembleia Pastoral Mensal na residência do casal membro Cicí e Leno, às 19h30min.
Dia 06: Adoração reservada ao Santíssimo, na Igreja Matriz de Santa Terezinha do Menino Jesus, às 20h.
Dia 07: Ensaio do Coral Sagrada Família no Auditório João Paulo II, às 19h30min.
Dia 09: Novena do Divino Pai Eterno da Capela do Sítio Palha.
Dia 12: Liturgia Dominical.
Dia 14: Ensaio do Coral Sagrada Família no Auditório João Paulo II, às 19h30min.
Dia 18: Encontro com a Comissão Interna Pastoral de Música (CIPM), às 15h30min, na residência de Rian.
Dia 19: Encontro de Formação com a Comissão Interna Pastoral de Liturgia (CIPL), às 15h30min, na Esc. Cel. Chico Romão.
Dia 21: Ensaio do Coral Sagrada Família no Auditório João Paulo II, às 19h30min.
Dia 26: Coral Sagrada Família é responsável pela animação da Santa Missa, às 19h30min.
Dia 28: Ensaio do Coral Sagrada Família no Auditório João Paulo II, às 19h30min.
OBS.: Adoração ao Santíssimo ministrada pela Pastoral: Dia ________


 A próxima Assembleia Pastoral fora marcada para o dia 03 de setembro (segunda), às 19h30min, na residência do casal membro Valdemar e Teca. O banner da Pastoral fora entregue ao casal, para a realização da próxima Assembleia.


Salve Sagrada Família!


Assembleia Pastoral – 03 de agosto de 2012.



Rian Miranda Arruda de Carvalho Barros
Guia Pastoral

 

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

ESCOLHIDO POR DEUS


Deus te escolheu para fazer a diferença em meio a multidão.

Ser escolhido por Deus não é um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, relacionamentos sem decepções.

Ser dEle é encontrar força no perdão, esperança em meio a luta, segurança em meio ao medo.

É reconhecer que vale a pena servi-lo, apesar dos desafios, incompreensões e períodos de crise.

É também atravessar um deserto e encontrar um manancial de bênçãos.

É ter humildade e reconhecer seus erros, ter ousadia pra dizer "me perdoe" e capacidade pra dizer "Eu Te Amo".

Ser escolhido de Deus é usar as pedras para erguer um altar de testemunhos e ainda dizer: "Conheço o Senhor! Ele é fiel e jamais me deixará!"

Ser escolhido por Deus é ter certeza de que já somos mais que vencedores! 

(Autor desconhecido)